Hoje a Lectio vem nos traz algumas atitudes em nossas relações.
O escritor sagrado compara trocar um velho amigo por um novo com trocar vinho velho por vinho novo. Vinho velho é mais gostoso do que vinho novo. Qual o sabor de uma amizade de anos? Um sabor inestimánel, presumo. Como pudemo ver na lectio de eclesiástico 6,1-17, um amigo verdadeiro e provado no fogo. De fato, só o tempo dirá o quão uma amizade é verdadeira.
O Senhor também nos mostra através deste estudo da palavra que não podemos nos deixar enganar pelos ganhos dos ímpios. Nem devamos ter inveja do que eles possuem, pois maior é a graça de Deus e muito mais valiosos são os seus preceitos. O fim dos maus é eternamente ficar longe de Deus, enquanto os que buscam o Senhor renovam suas forças, Sobem como águia, como está escrito em Isaia 40, 31.
Quando a palavra fala sobre se afasta do homem que pode matar, penso que esse homem, ou mulher, pode ser considerado aquele cuja a língua é a sua arma, que anda ferindo as pessoas. O Senhor pede que nos afastamos dessas pessoas que podem nos matar, mas se por caridade precisemos nos aproximar dela, que o façamos na graça de Deus, na sabedoria, ou seja, na inteligência prudente.
Tenhamos cuidado com o nosso falar e certamente não faremos mais um inimigo. De fato, as praias estão tão feridas que essa comparação do escritor sagrado é muito apropriada. São muitas armadilhas e precisamos andar com cuidado para não cair em nenhuma, mas se caímos, contemos com a graça de Deus que nos ressuscita. Na verdade, contemos muito mais com a força do Espírito Santo do que com as nossas.
A prudência no falar é tão importante, que o escritor sagrado encerra o texto com esta exortação, nos chamando a buscar conselhos nos mais sábios. De fato, aqueles que viveram mais do que nós tem muito a nos contar e ensinar sobre os mais diversos assuntos. A sabedoria consiste em ser um eterno aprendiz, que ouve mais do que fala.
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