Olá irmãos de fé.
Hoje estou começando um estudo bíblico oracional sobre o tão temido aos nossos irmãos separados livro de Eclesiástico. Vejamos se este livro não é inspiração de Deus e o que ele trás em seu conteúdo.
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O autor sagrado começa nos três primeiros versículos mostrando o quão grande é a sabedoria de Deus. Se formos ver as incontáveis galáxias que existem e as distâncias colossais entre as estrelas, percebemos o quão somos pequenos no universo. Somos um pontinho azul, pois a criação de Deus não se encerra no planeta Terra, mas no universo criado por Ele. Nossa mente humana, embora avance na tecnologia, não chega nem aos pés da sabedoria de Deus, de tudo o quanto Ele conhece. Sabedoria esta que vem desde os tempos mais remotos do universo e que irá até os últimos tempos do mesmo.
O autor sagrado nos da um sinônimo à sabedoria muito interessante: inteligência prudente. A inteligência é algo inerente a Deus e que nós humanos só o temos porque somos imagem e semelhança Dele. Ser inteligente é pensar, é fazer conexões de ideias. É um constante conflito de tese e antítese, gerando síntese. A grande problemática disso é que podemos pegar uma ideia errado, ou mesmo uma mentira, e usar como argumento conflitante, gerando uma síntese falaciosa. As mentiras são ideias falaciosas, coisas que vão contra a realidade. Sementes plantadas pelo inimigo de Deus. É lógico que se pegamos uma ou mais premissas falsas, teremos uma conclusão falsa. Basta estudar um pouco de lógica para entender essas coisas. Nisso percebemos que a inteligência em si é falha, pois pode enveredar por caminhos que, num primeiro instante, possam parecer saborosos aos nossos paladares, mas depois causará indigestão. É nesse contexto que entramos com a prudência. Esta é o tempero certo para dosar a nossa inteligência e elevá-la a Deus. Ser prudente é tratar com cautela ideias e argumentações que nos são colocadas. É testar mais de uma vez para verificar a veracidade das teses e antíteses. Somando inteligência e prudência, temos a sabedoria. É assim que precisamos viver, usando de nossa inteligência, mas com prudência para não haver excessos e não nos desviarmos dos caminhos de Deus.
Os mandamentos de Deus são a maior fonte de sabedoria (inteligência prudente). Nele precisamos nos deleitar e trazer para nossa vivência cotidiana, ou seja, tornar uma prática comum. Mas, para que algo em nossa vida se torne rotina, é preciso a prática perseverante todos os dias.
O autor sagrado questiona sobre a origem da sabedoria. Só pelo que refletimos acima sobre inteligência prudente, podemos ver que é algo divino. Vem de Deus toda a sabedoria. O inimigo de Deus é aquele que procura nos tirar a sabedoria. E tirar a sabedoria é tirar a prudência da equação. Porque nós, enquanto imagem e semelhança de Deus, sempre podemos pensar, usando o dom da inteligência. Contudo, sem prudência, não passa de ideias vazias. É Deus quem da sentido a todo as coisas e até mesmo às nossas decisões.
No últimos versículo, podemos ver que Deus não conteve a sabedoria para si, mas quis reparti-la aos seres vivos, concedendo-a a todos os que O amam. Portanto, a inteligência prudente é um presente de Deus, um dom, que podemos pedir a Ele sempre que precisarmos.
No últimos versículo, podemos ver que Deus não conteve a sabedoria para si, mas quis reparti-la aos seres vivos, concedendo-a a todos os que O amam. Portanto, a inteligência prudente é um presente de Deus, um dom, que podemos pedir a Ele sempre que precisarmos.
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