Ola galera, a paz de Cristo!
Faz tempo que não refletimos nada e nem vemos nenhuma formação no Fé em Atitude, não é?
Muitas coisas aconteceram, faculdade aumentando a dificuldade, trabalhos na Igreja, dentre outras pessoalidades. Mas nada disso é motivo de esmorecimento, não é verdade?
Estado laico: duas vertentes
Hoje quero trazer a vocês, com a vinda das eleições municipais, uma pequena reflexão sobre Estado laico e duas vertentes que me veio à mente esses dias: a laicidade de tal modo que a Igreja não critica as decisões incoerentes com a realidade, com a lei natural impressa em nosso ser; e a laicidade na condição da igreja (comunidade cristã, e não Igreja como um todo) não poder intervir nas eleições, indicando candidatos.
Laicidade: crítica das realidades
No primeiro tipo de laicidade, o que ocorre? Nem sempre os políticos aos quais confiamos os nossos votos cumprem as promessas e vivem de tal forma como mostraram em suas campanhas. Precisamos lembrar que isso inclui suas posições em temas polêmicos como o aborto, a eutanásia, o casamento gay e a pena de morte.
E quando acontece desses políticos aprovarem tais anteprojetos, que afirmam a destruição da nossa sociedade, como, por exemplo, o assassinato de crianças no aborto? Ou o uso de medidas paliativas para resolver problemas como o tráfico de drogas e a AIDS? Nós, não só Igreja, mas como cidadãos brasileiros, temos todo o direito de intervir nessas medidas antifilantrópicas decididas pelo Estado e que recebem investimentos dos muitos milionários e multinacionais. Não podemos deixar que os países de fora nos obriguem a viver como eles querem que vivamos.
Laicidade: imposição candidatária
E na segunda laicidade, onde alguns religiosos colocam-se na posição de indicar candidatos para o povo simples? Será que todo mundo tem consciência crítica para decidir em quem votar, ou será que seria levado por um pedido desses? E se o político errar, como fica o religioso e a confiança que esse povo simples colocou em suas palavras?
O fato é que nosso país já é muito carente de criticidade em se tratando de política. Por exemplo: muitos movimentos mostram uma forma "fácil" de resolver o problema, que é votando nulo, ou não votando. Não sou contra esses tipos de revolta, mas, pensemos, será que se omitir poderá resolver, de forma completa, o problema? Será que se as eleições fossem canceladas, os novos candidatos não teriam a mesma posição dos antigos? Será que o problema não está na formação partidária, de favores, que é enfrentada pelos candidatos eleitos? É um tema muito vasto para discutir nesta postagem, e fugiríamos do proposito geral desta.
Diante do que refletimos, podemos perceber que pessoas de importância, como delegados de polícia e de religião, poderiam influenciar as pessoas a não pensarem criticamente. Afinal de contas, é mais fácil votar numa pessoa que alguém que eu confio indicou, do que votar analisando cada proposta, cada candidato, cada partido.
Conclusão
Acredito que, como cidadãos, devemos sim ir contra todo tipo de atitude devassa que o governo impõe à nossa sociedade, mas não devemos aceitar que certas autoridades nos influenciem em quem votamos ou deixamos de votar. O nosso voto só vale mesmo a pena se ele estiver carregado de decisão, não de imposição.
Um abraço a todos, fé em atitude pra vocês!
Comentários