Lectio Diária: Eclo 11,29-34.


Hoje a palavra vem muito profundamente questionar quem estamos colocando em nossas vidas. Casa aqui pode significar também a casa do nosso coração. Quem estamos colocando nele? Será que estamos confiando depressa em quem se mostra bom, mas, no fundo, trama o mal para nós?

Nós não podemos colocar qualquer pessoa na casa do nosso coração. Como vimos na lectio do capítulo 6, versículos 5 a 17, não devemos confiar depressa nas pessoas, mas prová-las no fogo. A pessoa boa e verdadeira não nos deixará diante da dificuldade.

Certa vez li no livro Santos de Calça Jeans, Adriano Gonçalves, que o nosso coração é como uma praça. Mas a praça do nosso coração não pode ser uma praça pública, onde vândalos fazem o que querem, derrubam os bancos, destroem jardins. Precisamos ter cuidado ao permitirmos que alguém entre nesta praça. Uma pessoa qualquer faria muitos estragos. E para consertarmos depois? Só Deus sabe como.

Uma outra comparação que podemos fazer nesta passagem é com a família. Colocar uma pessoa dentro da família pode ter um significado tanto de adoção, quando do casamento.

Na adoção, é preciso ter cuidado se for um(a) menino(a) grande, pois esta criança poderá trazer em si maus ensinamentos, má criação. Não digo que seria impossível reeducar este pequeno ser humano, mas com certeza o(a) cuidador(a) terá um trabalho redobrado, tanto ensinando, quando recolocando os bancos revirados da praça do seu coração.

Na criação de uma nova família, é preciso ter cuidado na escolha do cônjuge. Como a palavra diz: não se deve confiar depressa. A pessoa precisa ser provada e isso leva anos de relacionamento para que se tenha uma certeza de que realmente é a pessoa indicada para ser esposa, ser marido.

Por isso, peçamos a Deus que nos dê sabedoria ao escolher quem entra ou não em nossas vidas. Louvado seja o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.

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