Precisa-se de costureiro(a)!

Ola galera de fé!
Tudo bem com vocês?
Certo dia estava refletindo uma coisa enquanto costurava uma bermuda minha de ficar em casa: O que nós fazemos com nossas coisas a maior parte das vezes? Se a bermuda rasgou, joga fora e compra outra. Se o celular não está dentro do padrão desejado, se livra e compra outro. Sapato velho então, joga no lixo!
Vivemos em uma sociedade do descartável, do consumismo, e tantas vezes levamos isso para nossas vidas particulares, nossos relacionamentos, nossas amizades. Se a amizade não presta, joga fora. Se o marido não presta, separa. Se não prestava, porque casou? Aí você diz: "Mas eu não sabia que ele era assim, ele era diferente e depois mudou". Desculpa dizer, mas se você sabe que as pessoas podem mudar, porque então se casou? Ou você casou achando que as pessoas são imutáveis?
Num primeiro momento isso pode causar medo de se relacionar, medo do inconstante, ou mesmo da mudança. Mas relacionamento tem muito mais a ver com a nossa luta para mentê-lo do que nossa comodidade em arrasta-lo pela vida. Viver com alguém ou permanecer numa amizade tem muito mais a ver com aceitar o outro com tudo o que ele tem e buscar o diálogo para uma construção mútua da maturidade de ambas as partes.
Creio eu que precisamos nos abrir a conversar com as pessoas que desejamos construir relação, devemos entender o mundo que ela é e devemos nos deixar ser conhecidos. É quando nos abrimos ao outro, ao diálogo e à mudança de si mesmo diante de algo que precise ser mudado que temos mais qualidade em nossas relações.
Deus abençoe e todos, fé em atitude!

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